MUSEU DO RECOLHIMENTO DOS HUMILDES
Situado à margem direita do Rio Subaé, à Praça Frei Bento, s/nº, o Recolhimento de Nossa Senhora dos Humildes fundado em 1809 pelo padre, santamarense, Inácio Teixeira dos Santos Araújo, surgiu a partir da construção em 1793 de uma capelinha para louvar Nossa Senhora. Esse Recolhimento, único no interior da Província, tinha como finalidade social abrigar senhoras pias, viúvas, meninas órfãs, servas, escravas, pensionistas, filhas de senhores de engenho e meninas de destacadas famílias das redondezas e até de outros Estados, que ficavam confinadas enquanto seus pais e maridos viajavam, ou como forma de punição por atos indevidos.
Em 22 de setembro de 1817, D. João VI concedeu licença pra funcionar como estabelecimento de educação do sexo feminino - que permanece em funcionamento até hoje. As meninas "recolhidas" eram educadas nos princípios religiosos, limitando o aprendizado ao ensino das primeiras letras e das artes domésticas para direção de lares futuros.
O Museu do Recolhimento dos Humildes, um Convênio de cooperação técnica implantado em 15 de junho de 1980. Nas suas dependências se destacam a raridade e a perfeição do seu acervo cerca de 500 peças. São arcas, baús e jóias que se juntaram às imagens e alfaias da capela, acrescido dos trabalhos artesanais produzidos pelas reclusas, entre eles os bordados em fios brancos em finíssimas cambraias e fios de ouro em sedas, além de pedras preciosas. Delicadas flores de papel laminado e de asas de besouro são peculiaridades que celebrizaram as recolhidas do Convento de Nossa Senhora dos Humildes.
Na arte religiosa, encontramos a coroa de Nossa Senhora (bem como o nicho onde ela se encontra, e o crucifixo, são trabalhados em ouro e prata). A coleção de imagens em madeira policromada vai desde a Nossa Senhora Divina Pastora, o Passos da Paixão e o Cristo (no qual as gotas de sangue que escorrem do corpo são incrustações de pedras de rubi).
O Museu ainda dispõe de peças do ato litúrgico (cálice e patena) em ouro e prata, e de uma coleção de prataria onde pode ser observada a predominância do estilo Da. Maria.
Outra singularidade é o carrilhão composto por sete sinos, que contém a escala musical e é ouvido diariamente na hora do Ângelus. As pinturas, objetos de opalina, e ourivesaria, entre outros estimulados pelo gosto artesanal, guardam uma inspiração permeada pela marca da originalidade, possibilitando o exercício da religiosidade expressada em várias tendências artísticas. O artesanato produzido pelas freiras da Congregação de Nossa Senhora dos Humildes é único no mundo.
As dependências do museu servem, também, para abrigar os restos mortais de pessoas que contribuíram para o surgimento da instituição, dentre as quais o próprio padre Inácio Teixeira dos Santos Araújo e o Dr. Raphael Pilati Baggi (considerado um "benfeitor da casa").
O Museu do Recolhimento dos Humildes, um Convênio de cooperação técnica implantado em 15 de junho de 1980. Nas suas dependências se destacam a raridade e a perfeição do seu acervo cerca de 500 peças. São arcas, baús e jóias que se juntaram às imagens e alfaias da capela, acrescido dos trabalhos artesanais produzidos pelas reclusas, entre eles os bordados em fios brancos em finíssimas cambraias e fios de ouro em sedas, além de pedras preciosas. Delicadas flores de papel laminado e de asas de besouro são peculiaridades que celebrizaram as recolhidas do Convento de Nossa Senhora dos Humildes.
Na arte religiosa, encontramos a coroa de Nossa Senhora (bem como o nicho onde ela se encontra, e o crucifixo, são trabalhados em ouro e prata). A coleção de imagens em madeira policromada vai desde a Nossa Senhora Divina Pastora, o Passos da Paixão e o Cristo (no qual as gotas de sangue que escorrem do corpo são incrustações de pedras de rubi).
O Museu ainda dispõe de peças do ato litúrgico (cálice e patena) em ouro e prata, e de uma coleção de prataria onde pode ser observada a predominância do estilo Da. Maria.
Outra singularidade é o carrilhão composto por sete sinos, que contém a escala musical e é ouvido diariamente na hora do Ângelus. As pinturas, objetos de opalina, e ourivesaria, entre outros estimulados pelo gosto artesanal, guardam uma inspiração permeada pela marca da originalidade, possibilitando o exercício da religiosidade expressada em várias tendências artísticas. O artesanato produzido pelas freiras da Congregação de Nossa Senhora dos Humildes é único no mundo.
As dependências do museu servem, também, para abrigar os restos mortais de pessoas que contribuíram para o surgimento da instituição, dentre as quais o próprio padre Inácio Teixeira dos Santos Araújo e o Dr. Raphael Pilati Baggi (considerado um "benfeitor da casa").
Fontes:
http://minhanoticia.ig.com.br/editoria/Cidades/2007/12/02/museu_do_recolhimento_dos_humildes_reabre_suas_portas_na_bahia_2075860.html
http://tudosobresantinho.blogspot.com/
http://www.ipac.ba.gov.br/site/conteudo/museus/
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