segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Velosos

Dona Canô

Claudionor Viana Teles Velloso (Santo Amaro da Purificação, 16 de setembro de 1907 — 25 de dezembro de 2012 ), mais conhecida como Dona Canô, foi uma cidadã centenária brasileira, conhecida por ser mãe de dois importantes nomes da música popular brasileira, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Além dos dois célebres músicos, Dona Canô foi mãe de mais seis filhos, dos quais duas eram filhas de criação. Era viúva de José Teles Veloso (Seu Zeca), funcionário público dos Correios, morto em 13 de dezembro de 1983, aos 82 anos.
Considerada uma das mais ilustres cidadãs de Santo Amaro da Purificação, teve publicadas suas memórias no livro “Canô Velloso, lembranças do saber viver”, escrito pelo historiador Antônio Guerreiro de Freitas e por Arthur Assis Gonçalves da Silva, falecido antes do término da obra . Organizava periodicamente Terno de Reis na cidade .


Caetano Veloso

Caetano Emanuel Viana Teles Veloso (Santo Amaro, 7 de agosto de 1942) é um músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação e considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético. Embora desde cedo já tivesse aprendido a tocar violão em Salvador, escrito entre os anos de 1960 e 1962 críticas de cinema para o Diário de Notícias e conhecido o trabalho dos cantores de rádios e dos músicos de bossa nova (notavelmente João Gilberto, seu "mestre supremo" e com quem dividiria o palco anos mais tarde), Caetano iniciou seu trabalho profissionalmente apenas em 1965, com o compacto "Cavaleiro/Samba em Paz", enquanto acompanhava a irmã mais nova Maria Bethânia por suas apresentações nacionais do espetáculo Opinião, no Rio de Janeiro.

 

Maria Bethânia

 

   Maria Bethânia Vianna Telles Velloso (Santo Amaro, 18 de junho de 1946), mais conhecida como Maria Bethânia, é uma cantora e compositora brasileira.
Nascida em Santo Amaro, Bahia, ela participou, na juventude, de peças teatrais ao lado de seu irmão, o também cantor e compositor Caetano Veloso e de outros cantores proeminentes da época. Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro onde começou sua carreira musical substituindo a cantora Nara Leão no espetáculo Opinião. No mesmo ano, assinou contrato com a gravadora RCA e lançou seu homônimo álbum de estreia.
Bethânia foi eleita a 5ª maior voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil.








domingo, 15 de novembro de 2015




Samba de Nicinha 
Maria Eunice Martins Luz – mais conhecida como “Nicinha do Samba” na cidade de Santo Amaro do Recôncavo baiano – é uma das mais importantes personagens da história de Santo Amaro e do samba de roda, principalmente pela sua personalidade alegre, descontraída e brincalhona. Nicinha transita desde pequena nos universos da cultura afro-baiana, típicos do Recôncavo: nos terreiros de Candomblé, na Capoeira, no Maculelê, e preferencialmente no Samba de Roda, onde ela se exibe como exímia sambadeira, dona de um requebrado inigualável. Nicinha é a matriarca responsável pela manutenção do grupo de samba de roda Raízes de Santo Amaro, que conta com uma quantidade impressionante de sambadeiras, todas senhoras negras com roupas lindíssimas ao estilo das baianas do candomblé e com aquele sapateado miudinho e o requebrado na cintura que só elas…

“O som forte do atabaque de Tingo interrompe o silêncio. João Batista puxa algum samba antigo. Entram o pandeiro, reco-reco, agogô, tamborim, cento e cinco e maraca. As mulheres já estão em volta, acompanhando o ritmo com tabuinhas de madeira. Então, uma a uma, descalças, elas entram na roda: Nicinha, Elisdércia, Gabriela e as outras. Os primeiros movimentos, lentos, são uma saudação aos presentes. Com o olhar distante, elas se deixam guiar pela música. Com um jeitinho dengoso, inclinam o pescoço, deitam o rosto, rodopiam, tocam no chão, fazem a saia a voar, sacodem os ombros. Os pés, em passos miúdos, não param: ora amassam suavemente o solo, ora sapateiam. Como o corpo está todo relaxado, o arrastar constante dos pés no chão inevitavelmente provoca o famoso “requebrado” dos quadris. No grupoMaculelê e Samba de Roda de Santo Amaro, alguns já passaram dos 60, outros estão na casa dos 20 e há até habilidosas sambadeiras com cinco anos.”

Nicinha, que embora continua vivendo uma vida humilde, pé no chão, na comunidade do Pilar, sabe preservar as amizades de muitos tempos com pessoas ilustres da cultura de Santo Amaro, como a família Veloso, Dona Canô, seus filhos e netos artistas, sem falar da sua longa amizade com o etnomusicólogo Tiago Oliveira Pinto, radicado na Alemanha que pesquisou durante muitos anos com o falecido esposo de Nicinha, o famoso Mestre Vavá da Capoeira e do Maculêlê. Devido a essas amizades, Nicinha teve a oportunidade de levar a cultura popular de matriz africana do Recôncavo para diversos lugares do Brasil e do exterior, tendo realizado apresentações na Europa e nos Estados Unidos ao longo de mais de três décadas. Dona Nicinha que é conhecida também por ser nora do lendário Mestre Popó, que era condutor de trole na profissão, porém se dedicou principalmente a preservação da dança-luta Maculelê, que estava sendo esquecido e formou  o grupo “Maculelê de Santo Amaro” nos anos 50. Seu filho, o Mestre Vavá, marido de Dona Nicinha, se dedicou por sua vez a Capoeira, mas também deu continuidade ao Maculelê imortalizado pelo pai. Nicinha então introduziu o Samba de Roda neste grupo que mais tarde iria se chamar “Raízes do Samba de Santo Amaro”  com mais de 30 integrantes que tocam atabaque, pandeiro, reco-reco, agogô, tamborim, maraca.

“Nicinha conta que o samba-de-roda foi ganhando espaço aos poucos no grupoMaculelê e Samba de Roda de Santo Amaro, que já existe há décadas, com diferentes nomes. “Era só um sambinha depois do maculelê. Aí, a professora Maria Mutti teve a idéia de fazermos um grupo de samba”. O grupo cresceu e hoje “já tem 30, mas deveria ser só 15 pessoas. Se for fazer vontade, Santo Amaro toda é do grupo”, conta ela.”

As sambadeiras são essenciais à manutenção da manifestação do samba de roda, preservando um jeito particular de sambar, nos pés, com movimentos lentos e graciosos – conhecidos ali como “miudinhos” – e que, quando os ritmos do “samba corrido” ou do “samba de viola” começam a acelerar a festa, não perdem sua postura sensual e sutil, expressas por cada mulher de modo singular. As sambadeiras são muitas vezes as “matriarcas” destas comunidades afro-descendentes, preservando e transmitindo as tradições rituais e culinárias dentro dos seus núcleos familiares.
Nas festas populares de Nossa Senhora da Purificação, em 2 de fevereiro, e nas festas do Bembé do Mercado, em 13 de Maio, o Maculelê era apresentado pelos velhos mestres como outras manifestações folclóricas do Recôncavo Baiano. Com o tempo, muitos mestres de Maculelê morreram e esta manifestação foi perdendo adeptos. Formando um modesto grupo com seus filhos, netos e outros negros da Rua da Linha – o “Conjunto de Maculelê de Santo Amaro” – Popó e seus descendentes resgataram esta tradição, e foram os principais responsáveis pela  divulgação internacional do Maculelê junto à Capoeira.
O repertório do CD virtual Samba de Nicinha – Raízes de Santo Amaro inclui principalmente “samba-corridos”, modalidade mais participativa e “festiva” de samba de roda.  Mas também inclui “sambas de viola”, “chulas”, “barraventos”, ladainhas de capoeira e toques de Maculelê, mostrando toda a diversidade musical do contexto cultural em que Nicinha e seu grupo estão inseridos. Demonstram, acima de tudo, a preocupação de Nicinha do Samba em manter vivas, dentro das novas gerações de sambadores e sambadeiras do Recôncavo, algumas das tradições herdadas por seus familiares, tal como o fizeram Popó do Maculelê, e Mestre Vavá de Popó.
 fonte:http://www.sambadenicinha.com/

Maniçoba

   O prato típico de Santo Amaro é a maniçoba, que tem como base a folha da mandioca, um dos legados dos índios encontrados no Recôncavo Baiano. A maniçoba recebe os mesmos ingredientes da feijoada, porém com a folha da mandioca no lugar do feijão. Seu preparo é feito com as folhas da mandioca moídas e cozidas por aproximadamente uma semana, para que se retire da planta o ácido cianídrico, que é venenoso. Depois são acrescentados carne de porco, carne bovina e outros ingredientes defumados e salgados. 



Lavagem da Purificação 



A Festa em homenagem a Nossa Senhora da Purificação tem inicio em 24 de janeiro e estende-se até o dia 02 de fevereiro. Neste período, a parte religiosa ocorre durante nove noites, as chamadas novenas, na Igreja Matriz da Purificação, a qual é tombada pelo IPHAN e certamente vale uma visita por todos os detalhes em seu interior!  

Semelhante ao que ocorre em várias celebrações religiosas no Estado, o sagrado se mistura com o profano... e assim a praça da Purificação torna-se palco todas as noites após as novenas para inúmeras atrações culturais, onde apresentam-se vários artistas da terra e também várias atrações nacionais. Neste ano de 2015, o show de Maria Bethânia com certeza levará milhares de pessoas a cidade!
Realizada desde o século XVIII, a festa reúne o profano e o sagrado. Tem seu ponto alto durante a lavagem da Igreja Matriz, realizada no domingo . A homenagem à padroeira da cidade, Nossa Senhora da Purificação, tem intensa programação religiosa e musical.
No último domingo de janeiro, seguindo uma tradição secular, ocorre a Lavagem da Purificação. Atualmente, a concentração dos participantes inicia-se na manhã do domingo às portas da casa de D. Canô. O cortejo, no qual se destaca a presença de inúmeras baianas com seus trajes não somente brancos, mas mtas vezes dourados e coloridos, carregando vasos com água de cheiro, percorre a rua ao som das charangas até a Matriz, onde ocorre a tradicional lavagem das escadarias. Em frente à Igreja, após cantos e salvações em homenagem a Nossa Senhora da Purificação, inúmeros devotos sejam adeptos do catolicismo ou do candomblé assim como turistas realizam o ato de lavar a cabeça utilizando a água de cheiro presentes nos vasos como forma de pedir proteção para o ano que se inicia!

Sagrado - Durante os nove dias da celebração religiosa, a Igreja de Nossa Senhora da Purificação realiza cerimônias para homenagear a padroeira. A novena segue até 1° de fevereiro (com pausa apenas no dia da lavagem) e atrai devotos que participam de orações acompanhadas por músicas cantadas em latim, ao lado de um coral e músicos. Já na segunda-feira (2), às 17h, fiéis saem em procissão pela cidade, levando mais de 30 andores com imagens de santos.
Profano - Dois palcos, instalados na Praça da Purificação, recebe atrações de todos os gostos , sempre às 22h. 




NÊGO FUGIDO

O “Nego Fugido” é um espetáculo da cultura popular santamarense que funde elementos da dança, da música, do candomblé e do teatro. Ele registra uma manifestação popular única, mantida há pelo menos um século pelos moradores de Acupe. Trata-se de uma encenação que recria, anualmente, a luta pela libertação dos escravos. Tendo como cenário as ruas de Acupe, os personagens de Nego Fugido revivem o ideal de liberdade almejado pelos escravos. Esta encenação traduz a versão dos moradores do local em relação à libertação dos escravos: uma conquista dos negros e não uma concessão dada pela princesa Isabel.
O “Nego Fugido” conta a história do negro que fugia, era perseguido nas matas e vestia-se de folhas de bananeira para se camuflar. É uma manifestação popular única, que se mantém desde o século XIX, originária de escravos africanos de origem Nagô. Trata-se de uma recriação das lutas da resistência negra contra o regime escravocrata, encenada até hoje pelos moradores de Acupe, distrito de Santo Amaro.
No cordel “ABC de Mourão” de autoria de Armando Azevedo encontramos a seguinte referência ao “Nego Fugido”:

No Acupe tem nego fugido
Procurando libertação
Conquistada com luta
Nunca com doação
O homem que almeja liberdade
Chora e sente saudade
Trabalha com o coração

Aqui, uma declaração de Dona Santa (Edna Correa Bulcão), então aos 56 anos, publicada no Correio da Bahia:

As Manifestações da cultura popular sobrevivem em Santo Amaro da Purificação. Com as cabeças pintadas com carvão, os lábios avermelhados com crepom molhado e saias de folhas, pessoas de Acupe lutam para ter êxito em manter de pé o “Nego Fugido”, folguedo tradicional da região de Santo Amaro que revive a época da perseguição feita aos habitantes dos quilombos pelos capitães-do-mato e pelos militares.
Dona Santa (Edna Correa Bulcão), 56 anos, a conheceu o nego fugido quando era pequena e via a sua mãe ajudar à preparação da festa. Desde a morte desta, assume o comando desta tradição e hoje mata praticamente um leão por dia para fazer sair esta “brincadeira” como chama o “Nego Fugido”, todo o mês de Julho nas ruas de Acupe.
Teatro popular a céu aberto, utilizando como cena as ruas da cidade, o folguedo já foi filmado e tratado sob todas as formas, mas a ajuda que Dona Santa há tanto pedido nunca veio: “Fiz pés e mãos para apresentar o “Nego Fugido”, mas por falta de iniciativa, muitas coisas estão desaparecendo das regiões. Temos falta de trajes e de transporte para as representações. Também não temos uma sala adequada para armazenar o material”, declara Dona Santa, que, apesar todas as de dificuldades físicas, transmite a tradição de tecer saias de folhas para os novos membros do grupo e ensina os segredos do “Nego fugido” às crianças de Acupe. “Este divertimento tem mais de 100 anos. Não vou deixá-lo morrer”, completa.


Dê uma olhada:
“Nego Fugido“
Série: Bahia singular e plural
Duração: 25'
Filmado: NTSC/BETACAM
Gênero: Documentário
Realização: IRDEB/TVE
Ano: 1999

fonte:santoamarohistorico.blogspot

 Bembé do Mercado, o único Candomblé de Rua do Mundo, comemora abolição da escravatura










Na cidade de Santo Amaro da Purificação, Recôncavo Baiano, os negros celebram há mais de 126 anos, na Praça do Mercado Municipal, o Bembé do Mercado como festejo pela Abolição da Escravatura. As celebrações do Bembé do Mercado, na edição de 2015, ocorrerão entre os dias 13 e 17 de maio de 2015.
Estima-se para a 126ª edição, a presença de um público de 30 mil pessoas. Este ano, o tema do Bembé é: “A Água e seus Encantos”, o município de Santo Amaro recebe este ano,o ministro da Cultura, Juca Ferreira, outra novidade, é o lançamento do caderno 7 do IPAC sobre o registro do Bembé do Mercado.
Economicamente, o Bembé do Mercado promove o desenvolvimento econômico devido a sua repercussão nacional que atraem turistas e visitantes de todo o país com o intuito de conhecer os festejos da Abolição da Escravatura através do maior Candomblé de rua do mundo.
Com relação aos aspectos culturais, representa a identidade de um povo e a universalização dos nossos saberes e da nossa herança.    Em termos sociais, o Bembé do Mercado, enquanto festival de arte e religiosidade, desencadeia grandes significados para afirmação da cidadania negra no Brasil.
Ressalta-se que o Bembé do Mercado foi tombado, em 2012, como Patrimônio Imaterial no Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural em Saberes e Modos de Fazer, Eventos e Celebrações, Expressões Lúdicas e Artísticas, e Espaços destinados a Práticas Culturais Coletivas. 

Fonte:jornalgrandebahia.com.br


MUSEU DO RECOLHIMENTO DOS HUMILDES

Situado à margem direita do Rio Subaé, à Praça Frei Bento, s/nº, o Recolhimento de Nossa Senhora dos Humildes fundado em 1809 pelo padre, santamarense, Inácio Teixeira dos Santos Araújo, surgiu a partir da construção em 1793 de uma capelinha para louvar Nossa Senhora. Esse Recolhimento, único no interior da Província, tinha como finalidade social abrigar senhoras pias, viúvas, meninas órfãs, servas, escravas, pensionistas, filhas de senhores de engenho e meninas de destacadas famílias das redondezas e até de outros Estados, que ficavam confinadas enquanto seus pais e maridos viajavam, ou como forma de punição por atos indevidos.
Em 22 de setembro de 1817, D. João VI concedeu licença pra funcionar como estabelecimento de educação do sexo feminino - que permanece em funcionamento até hoje. As meninas "recolhidas" eram educadas nos princípios religiosos, limitando o aprendizado ao ensino das primeiras letras e das artes domésticas para direção de lares futuros.
O Museu do Recolhimento dos Humildes, um Convênio de cooperação técnica implantado em 15 de junho de 1980. Nas suas dependências se destacam a raridade e a perfeição do seu acervo cerca de 500 peças. São arcas, baús e jóias que se juntaram às imagens e alfaias da capela, acrescido dos trabalhos artesanais produzidos pelas reclusas, entre eles os bordados em fios brancos em finíssimas cambraias e fios de ouro em sedas, além de pedras preciosas. Delicadas flores de papel laminado e de asas de besouro são peculiaridades que celebrizaram as recolhidas do Convento de Nossa Senhora dos Humildes.
Na arte religiosa, encontramos a coroa de Nossa Senhora (bem como o nicho onde ela se encontra, e o crucifixo, são trabalhados em ouro e prata). A coleção de imagens em madeira policromada vai desde a Nossa Senhora Divina Pastora, o Passos da Paixão e o Cristo (no qual as gotas de sangue que escorrem do corpo são incrustações de pedras de rubi).
O Museu ainda dispõe de peças do ato litúrgico (cálice e patena) em ouro e prata, e de uma coleção de prataria onde pode ser observada a predominância do estilo Da. Maria.
Outra singularidade é o carrilhão composto por sete sinos, que contém a escala musical e é ouvido diariamente na hora do Ângelus. As pinturas, objetos de opalina, e ourivesaria, entre outros estimulados pelo gosto artesanal, guardam uma inspiração permeada pela marca da originalidade, possibilitando o exercício da religiosidade expressada em várias tendências artísticas. O artesanato produzido pelas freiras da Congregação de Nossa Senhora dos Humildes é único no mundo.
As dependências do museu servem, também, para abrigar os restos mortais de pessoas que contribuíram para o surgimento da instituição, dentre as quais o próprio padre Inácio Teixeira dos Santos Araújo e o Dr. Raphael Pilati Baggi (considerado um "benfeitor da casa").

Fontes:
http://minhanoticia.ig.com.br/editoria/Cidades/2007/12/02/museu_do_recolhimento_dos_humildes_reabre_suas_portas_na_bahia_2075860.html
http://tudosobresantinho.blogspot.com/
http://www.ipac.ba.gov.br/site/conteudo/museus/